....Quando o ator altera o cenárioE se mostra
O cenário vira a cena
E a cena vira autor...
Imensas... foram figuras desenhadas na terra para serem vistas do espaço. Foi quando o homem não mais sabia voar.
Caminhava ele com a simplicidade e a oportunidade.
Cabia-lhe cooperar virtuosamente com os aspectos naturais sem o envolvimento apaixonado com os quatro lados da matemática.
Soube disso e viveu sabendo.
O homem era a natureza, e a natureza era o homem.
Mas eis que o homem matou o primeiro homem, e esta morte reverberou distintamente deixando à mostra uma segunda natureza magoada e dispersa. Criou ele então os direitos caminhos e assim nasceu a civilização das retas.
A terra foi marcada, riscada, sulcada, delimitada, escalpelada, despida e ultrajada em virtude do quadrado perfeito.
Por Amor, alguns dos seus habitantes não a possuíram, aprendendo com seus sons, cores, tons e curvas certas de graça e harmonia, estes voltarão para completá-la.
Observar esta cena de um ponto do espaço é para nós uma oportunidade, visto que somos terráqueos, e um privilégio antes reservado aos extra_terráqueos.
Nós somos atores atuando individual e coletiva_mente num cenário vivo e dinâmico, e enlevar a consciência nestas cenas salvará a existência do homem novo.
Continuar contendo os fluxos naturais desta dinâmica atestará nossas más escolhas, que combinarão perfeitamente com a palavra "fim", que tem significado somente na mente do homem, posto que na natureza ela é apropriada na forma da "renovação"
Imagem: Vista aérea de Brasilia
Autor: desconhecidoMusica: Mike Oldfield - The songs of distant Earth