quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Águas de Vida


Rios de águas calmas.
Profundas em parte, serenas belezas.
Tocando-se da superfície, à mudança.
O fino espelho ondula procurando a margem oposta.
Do interior surgem a vontade, e o reflexo da paixão.
Naturezas que chamam em correntes passagens e quedas.
É um profundo e constante movimento.
Numa parte que fica, noutra parte que vai.
É o mistério da Vida, meu universo particular.
Um dia nossas águas hão de se encontrar.
Rumo ao mar da certeza, que tudo sabe e tudo vê.
Daí já não há mais margem oposta, é tudo parte e imensidão.



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